A Vigilância Epidemiológica de Triunfo divulga Índice de Infestação Predial para o mosquito Aedes aegypti

publicado: 22/05/2018 19h06,
última modificação: 22/05/2018 19h06

A Secretaria Municipal de Saúde de Triunfo, por meio da Vigilância Epidemiológica do município, divulga nesta terça-feira (22) o Índice de Infestação Predial (I.I.P.), que equivale à relação entre o número de imóveis onde foram encontradas larvas do mosquito Aedes aegypti e o montante de residências pesquisadas.

O índice de infestação para o mosquito Aedes aegypti nas residências chegou a 6,6, estando acima da taxa recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é menos de 1%. Este número coloca Triunfo  em situação de  risco para surto. A população deve ficar permanentemente alerta sobre este problema que é muito sério. Estamos num estágio de risco de surto de dengue, zika e febre chikungunya.

A (OMS) considera o número menor que 1: tolerável. De 1 a 3,9, situação de alerta, e superior a 4: risco de surto.

O trabalho dos agentes de combate às endemias é realizado por ciclos. Um ciclo é bimensal, ou seja, 2 em 2 meses. A meta para ser alcançada são 6 ciclos ao ano.·.

São os agentes de combate às endemias que colhem as larvas dos mosquitos em 50% das casas inspecionadas/pesquisadas, ou seja, tratando onde existam ou não os possíveis focos dos mosquitos. O Tratamento é feito em 100% dos imóveis.

De acordo com os dados do gráfico 02 acima, um índice de 6,6 coloca o município em situação de alto risco para surto.

Um surto acontece quando há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região

As amostras larvárias foram coletadas no período de 07 a 11 de maio pelos agentes de endemias nos bairros e centro do município no início do 3ª ciclo do ano vigente.

No ano de 2017, os índices de infestação (gráfico 01) começaram altos, mas com a intensificação das ações o município conseguiu atingir a classificação risco médio para surto ­­ (I.I.P.≥ 3,9).

No segundo ciclo de 2018, o índice de infestação foi de 0,7 atingindo a condição satisfatória e com isso ficando abaixo da taxa recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é menos de 1%

  Mas por que o índice de infestação subiu tão rapidamente?

Período de chuvas e mudanças climáticas aumentam os riscos de proliferação do Aedes aegypti e o risco de surtos para doenças transmitidas pelo mosquito

Por isso, é preciso cuidado redobrado. De acordo com o Ministério da Saúde, os ovos do mosquito, que necessitam de água parada para eclodirem, podem sobreviver até 450 dias, mesmo que o local onde foram depositados esteja seco.

Com a volta das chuvas, os recipientes também voltam a acumular água, isso ativa os ovos e proporciona o desenvolvimento das larvas.

Eliminando os focos

Confira alguns cuidados básicos, recomendados pelo Ministério da Saúde e necessários no combate ao mosquito Aedes Aegypti:

 

  • Mantenha a caixa d’água fechada;
  • Faça a limpeza das calhas periodicamente para evitar o acúmulo de água;
  • Coloque areia nos pratinhos das plantas. No caso de plantas como as bromélias, que acumulam água, regue-as com a mistura de um litro d’água para uma colher de sopa de água sanitária;
  • Guarde baldes e garrafas vazias de cabeça para baixo;
  • Retire a bandeja da geladeira e higienize com água e sabão;
  • Lave o recipiente de água dos seus animais de estimação com bucha, sabão e água corrente, pelo menos, uma vez por semana;
  • Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana. Caso não esteja em uso, cubra com uma lona. Se ela estiver vazia, coloque um quilo de sal na parte mais rasa;
  • Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou mantenha-os em local coberto.